Hoje foi o nosso último encontro oficial da turma do Programa Lideranças Virtuosas 2022. Ainda teremos duas sessões bônus, mas o coração já amanheceu apertado por perceber que chegamos ao fim do nosso Programa.
Debatemos sobre os conceitos do Livro "Transcend: The New Science of Self-Actualization” de Scott Barry Kaufman que, em resumo, procura enfrentar as seguintes questões: Quais são as nossas necessidades fundamentais? O que nos motiva? Até onde podemos desenvolver a nossa potencialidade humana? Como podemos nos tornar a melhor versão de nós mesmos? O que faz a vida valer a pena?
Kaufman, que é um cientista cognitivo e psicólogo humanista que estuda a mente, a criatividade e as profundezas do potencial humano e é fundador e entrevistador do principal podcast de psicologia do mundo – o “Psichology Podcast”, utiliza o trabalho de Abraham Maslow como base para responder a estas perguntas.
O ponto alto do livro é quando Kaufman adota a metáfora do Barco à Vela para explicar as necessidades humanas.
No casco, que corresponde à segurança (o reino da deficiência), há três elementos: a necessidade de proteção, conexão e autoestima.
Na vela, que corresponde ao crescimento (o reino da existência), há três elementos: a necessidade de abertura, amor e propósito.
Supridas as três necessidades de segurança (proteção, conexão e autoestima) o ser humano está apto a ter uma vida feliz. Isso não significa, contudo, que conseguirá se autorrealizar e desenvolver toda a sua potencialidade humana. Para isso, é preciso “abrirmos as nossas velas”, abaixarmos as nossas guardas e estarmos abertos para, assim, alcançarmos a nossa plenitude – rumo ao preenchimento das nossas necessidades de crescimento (abertura, amor e propósito).
A transcendência seria, portanto, um sentimento de completa união com tudo, um estado que nos faz “sentir em casa no universo”.
Essa nova hierarquia das necessidades humanas formulada por Kaufman requer que saiamos da nossa zona de conforto. É uma visão inspiradora para que tenhamos coragem de viver uma vida com significado e nos tornarmos a melhor versão que podemos ser.
Mas é importante perceber que o sagrado está no cotidiano, no ordinário!
Alexandre, no nosso encontro, citou uma frase muito interessante para refletirmos: “Quanto mais consciente ficamos da morte, mais consciente ficamos da vida”.
O final do nosso encontro foi recheado de depoimentos lindos dos meus amigos virtuoses, que muito me emocionaram. Também não pude deixar de dar o meu depoimento e agradecer por tanta troca de AMOR nesse grupo, pelo privilégio que sinto por fazer parte dele e pelo que eu aprendi como todos/as ao longo deste ano de 2022!
Que honra foi conviver com essas pessoas tão queridas que não desistem de acreditar que somos sim capazes de transformar o mundo para melhor!
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